Jade quase chorou no desembarque em Pequim. Um minuto depois da chegada ao saguão do aeroporto de Pequim, Jade Barbosa demonstrava uma expressão de pânico. Cercada por jornalistas brasileiros e chineses e por curiosos que tiram fotos de qualquer estrangeiro que apareça no local, ela não sabia o que fazer. Cobriu o rosto, virou-se para o lado procurando abrigo. Quase chorou. Depois respirou e conseguiu falar.
– Gente, calma! Estou assustada com isso. Eu não esperava isso tudo, esse monte de gente – disse.
Uma das favoritas ao pódio nas provas de salto e solo, Jade deixou claro que fica incomodada com o assédio da imprensa. Por outro lado, diz que está tranqüila com a expectativa da torcida por uma medalha olímpica.
– Tudo que é demais atrapalha. Mas fico feliz de saber que as pessoas realmente acreditam em mim – disse.
A poucos metros dali, a tranqüilidade de Diego Hypolito contrastava com o nervosismo de Jade. Sentado em um carrinho de bagagem, ele disse que ainda não sentiu o clima olímpico.
– Estou tratando isso como se fosse uma competição normal – disse.
Daiane dos Santos e Daniele Hypolito também mostravam tranqüilidade. As duas disseram que têm como meta fazer a equipe brasileira alcançar uma boa colocação.
– Temos a ambição de competir bem. Individualmente, cada um vai fazer sua parte para o time conseguir um bom resultado – disse.
(Fonte:globoesporte.com.br)